Analgésicos: Como usar com segurança.

Nesse blog daremos destaque à classe dos analgésicos, substâncias utilizadas rotineiramente em todo segmento da saúde. 

            O termo analgésico é originário do grego an que significa “sem” e algos “dor”. Sendo assim são substâncias que bloqueiam a resposta de dor. 

            Os analgésicos também são fármacos utilizados indiscriminadamente, assim como anti-inflamatórios, pois muitos deles são adquiridos sem a necessidade de receitas médicas, praticando a automedicação.

            Podemos dividir os analgésicos em duas classes para compreendermos um pouco melhor seu mecanismo de ação:

•       Não opioides

Dentre esses fármacos podemos citar aqueles que não necessitam de receitas, não criam dependência química, geralmente com ação anti-inflamatório e antitérmica, reduzindo consequentemente a dor de forma mais branda quando comparado aos opioides. Podemos citar as aspirinas, paracetamol, ibuprofeno, dipirona dentre outros.

•       Opioides

Essa classe já foi discutida nos blogs anteriores. São fármacos vendidos apenas sob prescrição médica, podem desenvolver dependência ao usuário, alterações comportamentais, como depressão do Sistema Nervoso Central e geralmente são utilizados em dores crônicas e intensas. Dentre os fármacos dessa classe podemos citar morfina, metadona, meperidina, tramadol, fentanil e vários outros. 

    Vamos entender seu mecanismo de ação!!!

•       Não opioides: Fármacos capazes de inibir a síntese das prostaglandinas, substâncias capazes de sensibilizarem os receptores de dor e diversos mediadores, consequentemente diminuindo a sensação dolorosa. 

•       Opioides: Fármacos com ações específicas, pois atuam exclusivamente em receptores opioides presentes em todo Sistema Nervoso Central. Esses receptores podem estar presentes também em terminações nervosas aferentes periféricas e em diversos outros órgãos. 

Quais os efeitos colaterais dos analgésicos???

           Assim como qualquer uso indiscriminado de medicamentos, os analgésicos também trazem consequências indesejáveis.

           Como já citamos anteriormente por possuírem mecanismos de ação diferenciados, os opioides desenvolverão dependência química ao usuário, além das sedações, irritabilidade. 

            Já os não opioides poderão causar vômitos, gastrites, úlceras gástricas, hepatopatias além das lesões renais, alterações cardiovasculares e da pressão arterial, depressão respiratória, sonolência. 

            Vale ressaltar que durante os tratamentos nos animais a utilização dos analgésicos também é bem comum, porém vários tornam-se tóxicos quando oferecidos sem conhecimento, podendo levar o animal à óbito, sendo assim dependendo da espécie animal o uso de alguns analgésicos é proibida, falaremos desse assunto em breve nos próximos blogs. 

            Desta forma a utilização dos analgésicos deverá sempre ser realizada de forma segura, com acompanhamento médico e entendendo realmente a finalidade de sua utilização, evitando os excessos e priorizando a saúde diária.

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