Finalizando o mês de junho “Mês da Conscientização da Doação de Sangue”, abordaremos um assunto ainda desconhecido para muitos, transfusão de sangue em animais.
Vamos começar pela história da hemoterapia veterinária
No início de 1910 vários estudos sobre grupos sanguíneos caninos foram realizados na medicina veterinária, e em 1950 com equipamentos e técnicas mais avançadas, as transfusões tornaram-se mais comuns entre os animais. Quanto à classificação dos grupos sanguíneos, inicialmente foram categorizados em letras de A até G, modificada posteriormente pela sigla DEA (Dog Erythrocyte Antigen) seguida de números. Em 1981 na Austrália foram reconhecidos grupos sanguíneos felinos. A transfusão de sangue total nesse período era o único método realizado, no entanto cada vez mais as transfusões com componentes específicos (hemocomponentes) estão mais disponíveis nos bancos de sangue.
Tipos sanguíneos
Originalmente o sistema DEA foi descrito contendo os tipos sanguíneos 1.1, 1.2, 1.3, 3, 4, 5, 6, 7, 8. Esses grupos são herdados independentemente, portanto múltiplos antígenos podem estar presentes ou ausentes nos eritrócitos de um determinado animal. O grupo sanguíneo DEA 1 é extremamente antigênico e considerado o grupo sanguíneo mais significativo no cão. Dessa forma é improvável que uma reação hemolítica transfusional aguda aconteça na primeira transfusão, entretanto esses conceitos deverão ser abandonados, pois as incompatibilidades sanguíneas podem resultar em reações hemolíticas tardias, proporcionando reações agudas após uma segunda transfusão.
Em felinos os grupos sanguíneos mais descritos são AB, os gatos podem ser caracterizados como A, B ou raramente AB. As transfusões sanguíneas na espécie felina necessariamente precisam de um doador compatível, realizando previamente os testes transfusionais.
Quais exigências para que o animal seja doador???
Todos os animais independente da espécie passarão por uma triagem clínica e colheita de sangue para descartar possíveis hemoparasitoses.
Assim como em humanos, a doação de sangue em animais também possui seus requisitos.
Cães:
- Ter entre 1 e 8 anos de idade;
- Pesar acima de 25 quilos;
- Não ter doado sangue nos últimos 3 meses;
- Não estar gestante e lactante;
- Não ser portador de doença infectocontagiosa;
- Não estar em tratamento de alguma enfermidade;
- Não ter passado por procedimento cirúrgico nos últimos 6 meses;
- Não ser diabético e/ou epiléptico;
- Caso seja fêmea, não estar no cio;
- Estar com a carteirinha de vacinação e vermifugação em dia;
- Geralmente não há necessidade de sedação ou anestesia durante o ato da colheita.
Gatos:
- Ter entre 1 e 8 anos de idade;
- Pesar acima de 5 quilos;
- Não ter doado sangue nos últimos 3 meses;
- Não estar gestante e lactante;
- Não ser portador de doença infectocontagiosa;
- Não estar em tratamento de alguma enfermidade;
- Não ter passado por procedimento cirúrgico nos últimos 6 meses;
- Não ser diabético e/ou epiléptico;
- A anestesia ou sedação serão consideradas quando o animal apresentar agressividade;
- Estar com a carteirinha de vacinação e vermifugação em dia;
- Os gatos em particular que possuem o hábito de terem acesso à rua, devem passar por uma avaliação criteriosa, pois podem ter contato direto com outros animais positivos às retroviroses.
Os cuidados com o animal doador devem ser o descanso e a ingestão de água e alimento como de costume, evitar os passeios e brincadeiras exageradas após a doação.
Enfim os bancos de sangue veterinários estão constantemente em evolução, proporcionando menores riscos aos pacientes no ato da transfusão.
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