Curativos: Quais os tipos e sua importância.

As técnicas aplicadas para realização de um correto curativo vão muito além das lavagens ou aplicação das medicações indicadas. 

            Neste blog iremos explorar apenas as técnicas e a importância de um curativo corretamente realizado, nos próximos daremos continuidade à aplicabilidade dos variados tipos de curativos às diversas feridas. 

            Importante ressaltar que a realização dos curativos pela equipe da enfermagem ou pelo próprio médico, veterinário ou dentista deverá ser de forma asséptica, ou seja, desde a lavagem com solução fisiológica, a utilização de luvas, bandagens, compressas, gazes, insumos selecionados para a realização da cicatrização completa da ferida. A exigência de uma equipe treinada e experiente é primordial. 

            Quais os tipos de curativos???

    Não há um protocolo único definido a ser aplicado a todos os tipos de curativos, pois devemos lembrar que irá depender do tipo de ferida, localização, causa, evolução, tratamentos anteriores, extensão, dentre outras características. 

            Porém no geral podemos destacar:

•       Curativos fechados: chamados também oclusivos, atua como barreira mecânica, promove isolamento térmico, estes são subdivididos em úmidos e secos. 

Os úmidos devem ser trocados a cada 12 horas, ou sempre que necessário, ou seja, quando o curativo estiver repleto com grande quantidade de secreção. 

Os secos são realizados após procedimentos cirúrgicos, trocados a cada 24 horas, geralmente mantendo até retirada dos pontos. 

•       Curativos parcialmente fechados: geralmente utilizados quando há presença de drenos, feridas cirúrgicas como ortopédicas, feridas exsudativas, com o objetivo de absorção.

•       Curativos abertos: são destinados a determinadas áreas como feridas em boca. Também podem ser considerados em feridas menores, cortes, pequenas suturas, escoriações.

Importante destacar que curativos que estiverem intensamente aderidos às feridas, deverão ser umedecidos com solução fisiológica, e aqueles que exigirem a oclusão com esparadrapos, verificar sempre a drenagem do local, para que não ocorra necrose. 

NORMAS GERAIS

•       Lavar as mãos antes e após a realização dos curativos;
•       Realizar o “check list” dos itens a serem utilizados;
•       Verificar a data da esterilização dos materiais;
•       Utilizar somente materiais esterilizados;
•       As feridas deverão ter o mínimo de exposição possível;
•       Utilização de máscara durante o procedimento de troca, evitando conversas e tosses durante o ato, lembrando que curativos realizado em feridas extremamente contaminadas, a equipe deverá utilizarparamentação completa;
•       Quando existirem várias feridas, dar início a menos contaminada, trocando as luvas ao trocar de curativo;
•       Nunca utilizar os mesmos instrumentais, materiais em diversos curativos no mesmo paciente;
•       Todo o material deverá ser descartado ao destino correto, independente do ambiente que esteja realizando a troca dos curativos, assunto já discutido em outro blog já publicado. 

Sendo assim podemos afirmar que a troca de curativos exige conhecimento, técnica e insumos específicos destinados à melhor execução, proporcionando a evolução da cicatrização. 

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