Fluidoterapia em cães e gatos: quais os cuidados?
A primeira utilização da fluidoterapia foi em torno de 1832, quando Thomas Latta reanimou um paciente humano portador de cólera. A fluidoterapia é um assunto complexo e extenso, porém faremos um breve resumo das principais características.
O que é fluidoterapia?
Por definição consiste na restauração do volume e composição dos líquidos corporais à normalidade e na manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico corporal, de modo que o ganho de líquido se iguale à perda.
O organismo possui mecanismos que permitem a homeostase, mantendo um equilíbrio entre a perda e a manutenção de líquido. Porém, algumas doenças, intervenções cirúrgicas desestabilizam essa homeostase, assim como os eletrólitos e o equilíbrio ácido-base.
Ressaltamos que a somatória da água no espaço intra e extracelular, corresponde a cerca de 60% do peso corporal. Importante destacar que para gestantes e lactantes esse valor pode aumentar de 70 a 90%, assim como os filhotes que possuem 80% de peso corporal em água. Com o decorrer do crescimento essa porcentagem vai diminuindo. Os animais com obesidade seria o contrário, apresentando baixa quantidade de água.
A fluidoterapia poderá ser administrada via oral, subcutânea, intraóssea e intravenosa, e a escolha é realizada dependendo do composto e da situação clínica do paciente.
Na rotina clínica e cirúrgica a fluidoterapia é muito comum, pois os quadros de desidratação são frequentes. A avaliação clínica é essencial para a escolha do tipo de fluidoterapia, assim como a via a ser administrada, pois ao exame físico os achados poderão ser alterações clinicamente não detectáveis, assim como choques hipovolêmicos e morte iminente.
Desta forma, a avaliação do turgor cutâneo, posição do globo ocular, coloração e umidade das mucosas, frequência cardíaca, aspecto do pulso periférico, tempo de preenchimento capilar são primordiais para definir grau de desidratação e porcentagem a ser administrada, lembrando que os exames laboratoriais deverão ser solicitados auxiliando no tratamento.
Qual a finalidade da fluidoterapia?
Reidratação: correção de desequilíbrios eletrolíticos, melhora da perfusão e da função celular;
Manutenção: repor e manter a qualidade e quantidade dos líquidos corporais.
Reanimação: principalmente nos quadros de choque
Indicações da fluidoterapia
As indicações são diversas:
Desidratação;
Acidose metabólica;
Hipocalemia e hipercalemia;
Cirurgias e pós-operatórios;
Choque e trauma.
Tipos de fluidoterapia
Destacamos que os líquidos empregados na fluidoterapia são classificados conforme tamanho molecular, osmolaridade, tonicidade, permeabilidade capilar e função desejada.
Dentre eles citamos:
Cuidados com a fluidoterapia
Uma das principais preocupações durante a administração de fluidoterapia é a sobrecarga de volume oferecido, com o aparecimento de edema periférico ou pulmonar, desta forma uma atenção especial às classes citadas abaixo:
Animais neonatos e jovens, ou com baixo peso corporal;
Animais extremamente desidratados;
Obesos;
Obstruídos;
Felinos.
Durante a administração da fluidoterapia, o animal deverá ser monitorado constantemente, pois sinais como aumento da frequência cardíaca e respiratória, tosses, membros frios, temperatura retal baixa, palidez das mucosas, depressão mental, tempo de preenchimento capilar prolongado, convulsões requerem intervenção clínica imediata e a verificação da quantidade e substância que está sendo utilizada.
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