Dia Mundial do Diabetes: Como Prevenir e Tratar a Diabetes

Dia 14 de Novembro é o Dia Mundial do Diabetes, uma doença que afeta 463 milhões de pessoas no mundo e cerca de 16,8 milhões de brasileiros segundo dados do Atlas IDF 2019, pesquisa realizada pela International Diabetes Federation.

Por isso, montamos um guia para você saber tudo sobre esse assunto. Quais são os fatores de risco da diabetes, como se prevenir e como se tratar são alguns assuntos que abordaremos aqui. Fique por dentro e ajude a compartilhar informações.

O que é diabetes?

A diabetes é uma doença crônica que faz com que o corpo não produza insulina ou não consiga usar a glicose que produz de maneira correta. E a insulina é importante porque ela é um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. Quando o nível está alto é o que chamamos de hiperglicemia.

Qual a diferença entre diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2?

A diabetes tipo 1 é geralmente diagnosticada na infância ou adolescência, mas também pode atingir adultos. Quando o sistema imunológico ataca as células beta, pouco ou nenhuma insulina é liberada e, com isso, a glicose fica no sangue.

Já a diabetes tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar a insulina que produz ou não consegue produzir insulina suficiente para controlar a glicose. É o tipo mais comum de diabetes, afetando cerca de 90% das pessoas que têm a doença.

Outro tipo comum da doença é a diabetes gestacional que ocorre quando a alteração da glicose é diagnosticada durante a gravidez. Por isso, é importante que todas as mulheres gestantes realizem os exames nesse período, uma vez que, caso a glicemia não seja controlada adequadamente, poderá afetar a mãe e o bebê.

Fatores de risco para o desenvolvimento da diabetes

Alguns fatores são considerados de risco para o desenvolvimento da doença. É preciso ficar atento ao peso, colesterol e pressão alta. Quando combinado a outros fatores, o avanço da idade também pode favorecer o aparecimento do diabetes tipo 2.

Além disso, a falta de exercícios físicos também pode influenciar no aparecimento da diabetes, assim como a genética. Conhecer o histórico familiar e saber se há casos na família é muito importante, pois isso pode aumentar a probabilidade de desenvolver diabetes.

Como se prevenir?

Para prevenir o aparecimento da diabetes é preciso evitar os fatores de risco. Por isso, é fundamental mudar alguns hábitos.

• Pratique atividade física regularmente e com acompanhamento.

• Tenha uma dieta equilibrada, pois isso ajuda no controle do colesterol e do peso.

• Faça a aferição da pressão arterial periodicamente para saber como controlar corretamente.

• Não fume. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, os fumantes têm um risco maior de 30% a 40% de chance de desenvolver diabetes tipo 2.

Como é feito o diagnóstico da diabetes?

Como saber se tenho diabetes? A resposta para essa pergunta está na realização do exame de sangue. Ao colher apenas uma gota de sangue já é possível identificar alguma alteração na taxa de glicemia.

Para se certificar do resultado, o médico solicita o exame de curva glicêmica, um teste feito em várias etapas, colhendo sangue a cada 30 minutos. Entre os intervalos, o paciente ingere um xarope de glicose.

Quais os sintomas da diabetes?

Os principais sintomas da diabetes são a vontade frequente de urinar, emagrecimento, fome e sede excessiva. No diabetes tipo 1, além desses sintomas, a pessoa pode apresentar fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náuseas e vômitos.

Já no diabetes tipo 2, o paciente pode ter também infecções frequentes na pele, bexiga e rins, feridas que demoram para cicatrizar, visão embaçada, formigamento nos pés e furúnculos.

O diabetes gestacional pode não apresentar sintomas, mas é bom ficar atento se a visão fica turva, além da vontade frequente de urinar, sede e fome excessivas, sintomas comuns aos três tipos de diabetes.

Tratamento da diabetes

A diabetes é uma doença crônica em que é possível realizar o acompanhamento. Para tratar o diabetes tipo 1 o paciente deve usar insulina, isso porque, com a perda das células que produzem o hormônio, não existe forma de estimulá-las novamente.

Já a pessoa com diabetes tipo 2 pode usar medicamentos que estimulam as células do pâncreas a produzir uma maior quantidade de insulina. Outros remédios ajudam a diminuir a resistência à insulina nos tecidos, proporcionando uma ação de maior potência do hormônio.

É importante ressaltar que, mesmo investindo no tratamento com medicação, o paciente com diabetes deve ter uma alimentação balanceada, consumindo diariamente verduras, legumes e frutas na quantidade adequada. Além disso, é fundamental realizar de 5 a 6 refeições por dia e, de preferência, no mesmo horário.