Dermatite em cachorro: quais os tipos e como tratá-las?
As enfermidades dermatológicas, como dermatite em cachorro, são consideradas rotina na clínica médica veterinária. Com o desenvolvimento tecnológico e aprimoramento dos meios diagnósticos, essas alterações cutâneas são cada vez mais diagnosticadas e direcionadas ao melhor tratamento.
Temos que lembrar que a pele é o maior órgão do corpo, e a primeira barreira de proteção, participando da regulação térmica tanto no homem assim como nos animais, talvez fato que explique a frequência dos casos clínicos na rotina veterinária.
As dermatites podem estar relacionadas a diversos fatores, desde lesões cutâneas primárias, assim como secundárias às doenças sistêmicas, ou seja, enfermidades endócrinas como hiperadrenocorticismo, doenças infecciosas como leishmaniose, alterações cutâneas decorrentes de neoplasias, dentre outras.
Quais seriam as etiologias das enfermidades dermatológicas?
Podemos afirmar que as causas para dermatite em cachorro são extensas, porém citamos como principais:
Dermatites parasitárias
Causadas por ectoparasitas, como pulgas e carrapatos, ressaltamos também as sarnas (sarcópticas e demodicioses).
Dermatites fúngicas e bacterianas
Podem evoluir para sérias infecções quando não tratadas a tempo e da forma correta. Também podem estar presentes em raças que possuem dobras de pele, predispondo ao desenvolvimento desses parasitas de forma mais intensa.
Dermatites alimentares
Conhecida também como alergia alimentar, como muitos dizem. São alterações cutâneas que podem demonstrar apenas prurido, ou até mesmo vermelhidão, geralmente sendo feito diagnóstico por exclusão.
Dermatites atópicas
Consideradas as mais complexas segundo os dermatologistas, a dermatite atópica em animais é uma doença com fator genético envolvido, podem ser causadas por poeira, pólen, cobertores, caminhas, diversos alérgenos causadores de sinais como prurido principalmente.
Dermatites por produtos químicos
Causados por produtos de limpeza, shampoos, perfumes, produtos de higienização utilizados em petshops.
Dermatites comportamentais
Ou seja, geralmente associadas a animais que sofrem de estresse por viverem isolados, ausência de atividade física, ausência do tutor em grande parte do dia. Os animais iniciam as dermatites comportamentais lambendo os membros, principalmente as digitais, permitindo desta forma entrada de patógenos oportunistas como bactérias e fungos;
Dermatites por doenças sistêmicas
Como já citado acima, enfermidades como leishmaniose e endócrinas podem levar às alterações cutâneas importantes, permitindo também a entrada de bactérias e fungos oportunistas.
As causas das enfermidades dermatológicas são vastas, mas vale ressaltar que os sinais clínicos apresentados pelo animal são inespecíficos, ou seja, achados patognomônicos são raros, sendo assim na maioria das vezes, nos deparamos com pruridos, áreas hiperêmicas, crostas, descamações, rarefação pilosa ou áreas de extensa alopecia.
Como é realizado o diagnóstico de dermatite em cachorro?
A investigação clínica e laboratorial é essencial para a realização do diagnóstico preciso de dermatite em cachorro, além do conhecimento do médico veterinário responsável pelo caso clínico.
Devido à semelhança dos sinais, muitas vezes o diagnóstico poderá ser realizado de forma errônea, e consequentemente o tratamento, fazendo com que o tutor desanime por não obter resultados e resolva fazer terapias por conta própria, resultando em consequências sistêmicas sérias, como, por exemplo, o uso indiscriminado dos esteróides.
O isolamento da causa é primordial ao sucesso do tratamento, sendo assim, afirmamos que somente os exames dermatológicos em algumas situações podem não ser suficientes, necessitando dos exames hematológicos, bioquímicos, endócrinos, imagens, agregando dados à busca da etiologia.
Vale destacar que algumas raças possuem predisposição ao desenvolvimento das enfermidades dermatológicas como Sharpei, Shithzu, Lhasa Apso, Poodle, Spitz, Labrador, Pug, Cocker, Bulldog.
Qual o tratamento utilizado para dermatite em cachorro?
Se pensarmos que a etiologia é extensa, e os sinais são diversos, podemos considerar que o tratamento será da mesma forma, sendo assim não podemos falar de um único tratamento, e sim uma associação de tratamentos conforme a causa diagnosticada.
Mas podemos direcionar os cuidados para não intensificar as lesões cutâneas, como:
Higiene do ambiente que o animal vive, ou seja, lavagem de cobertores, camas, evitando produtos químicos que poderão desencadear quadro alérgico;
Evitar uso de perfumes e produtos embelezadores durante os banhos;
Cuidado com uso de acessórios como presilhas, elásticos, laços levando a prurido intenso e feridas posteriores;
Atenção às tosas com máquinas nos dias dos banhos, geralmente são causadoras de lesões alérgicas importantes;
Alimentação de qualidade, evitando conservantes, palatabilizantes e corantes;
Evite condimentos, temperos nos alimentos, assim como petiscos diários com os mesmos itens citados no item anterior;
Controle mensal de ectoparasitas como pulgas e carrapatos;
E sem dúvidas acompanhamento do médico veterinário, somente ele será capaz de diagnosticar e tratar de forma eficaz, além de prevenir lesões cutâneas que podem piorar o quadro.
Enfim, como podemos verificar o assunto dermatologia canina é extenso, por isso nos próximos blogs iremos discorrer de forma mais detalhada.
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